AliBaba

AliBaba e os seus quarenta amigos, mais os que se vão juntando ao grupo, merecem uma atenção especial. Este é um observatório atento Às MANOBRAS.

2004-08-14

É HOJE

É HOJE...FFFFFF....ÉÉÉÉÉ....RRRRR....IIIIII.....AAAAA......SSSSS.
Vou ali e já volto. Em Setembro.
Bloguem muito e façam o favor de ser felizes.
Apesar do Santana, do Salvado, do Sampaio, do Procurador, do custo de vida, do desemprego, das cassetes gravadas, das cassetes roubadas, do jornalista sem ética, do jornalismo sem classe, do Sócrates gémeo do Santana, dos acordos de regime, do centrismo cinzento e estupidificante, da quadratura do circulo que se ficou pelo triangulo, da oposição ao Sócrates para inglês ver, da falta de transparência desta porra toda. Apesar de tudo isto façam o favor de ser felizes, se não fôr de outra forma, pelo menos lutando contra este "estado das coisas".
Um outro mundo é possível.

2004-08-07

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Parabens Miguel. E VivaEspanha !

Um dia será

Um dia será. Como sempre prometemos e nunca dissemos, como devíamos. Nasceste em Sintra. Tenho a certeza. E ele na Arrábida. Absoluta. As serras atraem-me. Mas não foi só a mim . Que importância terá isso agora? Alguma terá. Bom, porque razão haveria de estar a escrever se não considerasse importante? Mas não é das serras que quero falar agora. É da vida e dos caminhos que percorremos. Tenho que confessar que tenho saudades dos passos que não demos juntos. A natureza tem horror ao vazio e eu daquela ausência forçada. Tu nem sabes como fico feliz por saber que tiveste uma infância de verdadeiro luxo emocional. Não é culpa, sabes. Mas talvez houvesse uma outra maneira de fazer as coisas. Não, não estou a olhar para trás. É do futuro que falo. Porque sei que é assim que gostarás de seguir o teu caminho. Se na natureza nada se perde, tudo se transforma, então temos que encarar o futuro como o nosso passado em transformação. Em cada dia. Plenamente. Sem mágoas, nem ressentimentos. Porque pode ter havido alguma coisa por esclarecer. Não só nas ausências mas também nas presenças algumas vezes fugidias. Naquele tempo o mundo girava a uma velocidade vertiginosa e nós não sabíamos. Na equação desse espaço e desse tempo não houve margem para muito mais. Quando dizes no que te revês eu acabo por achar que valeu a pena. Apesar da dor, a verdade. Singela. E se porventura te escapou alguma coisa nessa infância, que saibamos reencontra-la agora renascida. Porque haverás de explicar isso a outra geração. Um dia será, como devíamos.

A anestesia

Preparavas-te para uma operação às amígdalas. Explicaram-te tudo ao pormenor mais ínfimo. E tu retiveste tudo com grande atenção. Artes e paciência de mãe. Entraste para a sala bem calmo e, quando voltaste da anestesia exclamaste : mas afinal a bata não era verde! ( Confesso que não estou certo da cor.) Um homem não é de ferro. Quem devia chorar eras tu. Nem uma queixa, nem um grito, apenas o registo de uma cor de bata. O pior é que me parece que te vingaste nos gelados. As histórias contadas por uma mãe valem mais que todos os anestésicos do mundo. Também à alma..

Um certo jeito

Sempre tiveste uma forma bem indirecta de pedir um brinquedo. Perguntavas se era caro. A bateria que conseguiste dos avós de Lisboa ia dando cabo da paciência aos vizinhos. As bicicletas iam dando cabo dos avós. Sobe e desce, procurando caminhos. Até que vi um dia essa coisa extraordinária de uma avó de sessenta anos jogando a bola, fazendo fintas e golos e chegando mesmo a colocar-se na baliza para defender os penalties que querias marcar. O júnior seguiu-te as pisadas. Sempre tiveste jeito para levares a tua avante. Nem sei a quem sais assim.. A genética não é para aqui chamada.

28 anos

Íamos os três. Tu ainda aconchegado na barriga da mãe. Eu guiando com imenso cuidado fugindo de todos os grãos de areia para o carro não baloiçar demais. De cem em cem metros parávamos para respirarmos, todos, à cão. Tínhamos recebido lições sobre a técnica de o fazer bem. Às vezes também me apeteceu ladrar, outras uivar, mas não foi da técnica. À tua mãe também apeteceu. Não sei o que é que te passava pela cabeça naquela altura, mas devias estar a gozar com a cena. Na clínica a história continuou. Na noite anterior, em casa dos tios, passámos pelo mesmo. A certa altura foi necessário ir a casa buscar uma outra mala. Fui bem depressa e voltei. A ideia era assistir. Quando chegou a hora lá te resolveste. Que tripa ! Tanto esforço para isto? Para a mãe foi um alívio. Choraste pouco e adormeceste. Desde pequenino. Telefonei aos avós do Porto e de Lisboa e fui para casa. Dormi até que a família começou à minha procura no dia seguinte, ia a tarde avançada. A genética não é para aqui chamada.

2004-08-03

5 dias e 5 noites

Trabalho e mais trabalho. Nestes 5 dias só deu para umas navegações apressadas. Talvez ainda hoje consiga editar umas "coisas" que entretanto fui escrevendo longe do Blog. E não me esqueci do que prometi, num comentário que fiz noutro blog. Entendes ? Entretanto na minha cabeça duas palavras vão martelando com insistência: FÉRIAS, JÁ! Mas faltam ainda 10 dias. Que eternidade!