O verniz de Louçã
Com a rispidez de um moralista frustado e a delicadeza de um elefante numa loja de loiça Louçã avançou no debate com Portas por terrenos esconços, reveladores do seu perfil de intolerância e moralismo dúbio. As fobias manifestam-se quando menos se espera e a de Louçã mostrou-se agora. Os seus lugares-tenente gaguejaram desculpas esfarrapadas reinterpretando as palavras do chefe e este desdobrou-se em justificações em entrevistas e artigos nos jornais. O verniz estalou e não há cosmética que o salve. As hostes bloquistas podem fingir que não perceberam, assobiar para o lado, ou até engolirem o seu sapo no dia das eleições, mas Louçã mostrou aquilo que é capaz: intolerante sem olhar a meios para atingir os seus fins.
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